quinta-feira, 29 de setembro de 2011

PROGRAMA HARMONIA BRASIL Nº 8

PROGRAMA HARMONIA BRASIL Nº 8
29/09/2011


Olá amigos. Pelas ondas malemolentes da Universtária FM mais um Harmonia Brasil, a voz da música instrumental brasileira.
Que tem a apresentação de PC Nascimento, produção de Pierre Debbané,e apoio cultural do Estúdio Novaarte.
No programa de hoje, vamos dançar com o som da gafieira, conhecer um pouco da música de Moacyr Santos e muito mais.

Harmonia Brasil...

Sequencia Musical do 1º bloco

01 – IO - 6'13”
02 – Anastacia - 6'14”
03 – Julinho – 6'50”

Tempo total: 19'17

Ouvimos IO, do capixaba Sergio Benevenuto, com ele no violão e programações, música que dá nome ao seu ultimo CD, que reúne um bando de feras e som de muita qualidade.
Depois foi a vez de Anastacia de Kiko Loureiro, com ele na guitarra.
E por fim Julinho, de Rique Pantoja com o Cama de Gato

Negro, pobre, nordestino, órfão aos 3 anos, aos 14 nem sabia escrever seu nome direito.Moacyr Santos tinha tudo para se transformar em mais um anônimo sofredor de nossa tragédia social. No entanto, quis o destino que ele se transformasse em um dos mais expressivos músicos, maestro e compositor da música brasileira e mundial.

Sequência musical do 2º bloco

04 – Coisa Nº1 - 3'07”

Ouvimos Coisa Nº 1com Baden Powell no violão, Jimmy Pratt na bateria e a participação de Moacir Santos que afirmou que Coisa Nº 1 era apenas um truque rítmico, um drible de Moacir Santos.

Em depoimento para o CD Ouro Negro Moacir nos revela que sempre teve o anseio de produzir músicas com a catalogação erudita. Tipo Opus 3 Nº 1.Quando Baden Powell foi estudar com ele e o convidou para participar da gravação que acabamos de ouvir, o engenheiro de som perguntou o nome da música. Moacir respondeu: é uma coisa. Daí ocorreu a ele a ideia de numerá-las. Ouçamos mais coisas do grande Moacyr Santos.

Sequencia musical do 3º bloco

05 – Coisa Nº2 – 2'44”

Ouvimos, Coisa Nº 2 – A música tema de nosso programa com Sergio Mendes e seu grupo em gravação de 1965. Vamos ouvi-la novamente com um um quinteto afinadíssimo: Rodolfo Stroeter no baixo, Tuty Moreno na bateria, Nailor Proveta no sax, André Mehmari ao piano e Teco Cardoso na flauta.

Sequencia musical do 4º bloco
06 – Coisa Nº 2 – 6'16”

Tempo total: 12'07”


Moacyr disse que a inspiração para compor coisa Nº2 veio de um desenho que uma estudante de artes plásticas deixou cair e que ele ajudou a pegar.Eram desenhos de rosas e a moça lhe disse que se inspirara em Villa Lobos para desenhar.Mais tarde em São Paulo, ao tocar um exercício simples em Si bemol Moacyr teve a mesma sensação e lembrou-se do quadro de Vila Lobos.A inspiração veio daquela sensação./

A próxima musica que ouviremos é Coisa Nº 4, da trilha sonora do filme Ganga Zumba. Segundo Moacir Santos Coisa Nº 4, foi como ele imaginou os negros fugindo da senzala. A melodia com as notas longas significa esperança.
Sequencia musical do 5º bloco

07 – Coisa Nº 4 - 4'06”
08 – Coisa Nº 5 - 2'48”

Ouvimos Coisa Nº 4 e Coisa Nº 5, música tema da trilha de Ganga Zumba. Segundo Moacir Coisa Nº 5 é uma grande procissão.

Ouçamos agora Coisa Nº 10, que para Moacir é um truque musical.

Sequencia musical do 6º bloco
09 – Coisa Nº 10 - 3'02”

Tempo total: 9'56”

A próxima música chama-se Anon. Segundo Moacyr Anon vem de anônimo. Ele se inspirou em uma marchinha de carnaval que ouvia quando criança no Recife, e não sossegou enquanto não fez alguma coisa com ela.
Sequencia musical do 7º bloco
10 – Anon - 4'09”
11 – Vaidoso - 2'53”
12 – Saudade de Jacques - 3'39”

Tempo total: 10'42”

Ouvimos de Moacir Santos, Vaidoso, composição de 1946 e Saudade de Jacques, composição de 1947 dedicada ao amigo Jackson do Pandeiro. Com destaque para Marcos Nimrichter no piano e acordeon, Teco Cardoso no sax baritono e Ricardo Silveira na guitarra.

Sequencia musical do 8º bloco

13 – Leva meu Samba - 3'03”
14 – Naquele Tempo – 3'48”
15 – Siga – 2'43”
16 – Mangueira – 2'38”

Total: 12'12

Ouvimos Vadico e orquestra, em LP lançado em 1959, interpretando: Leva meu Samba de Ataulfo Alves, Naquele Tempo de Pixinguinha e Benedito Lacerda, Siga de Fernando Lobo e Helio Guimarães e Mangueira de Assis Valente e Zequinha Reis.

Agora em gravação de 1957, vamos ouvir a orquestra, o balanço e o trombone de Raul de Barros.

Sequencia musical do 9º bloco

17 – Amigo Velho – 2'19”
18 – Trombone travesso – 2'56”
19 – Gosto que me enrosco – 1'54”
20 – Ginga de Gafieira – 2'25”

total: 8'34”

Ouvimos com Raul de Barros e orquestra, Amigo Velho de Cristóvão de Alencar e Hélio Nascimento, Trombone Travesso de Pedro Mello dos Santos, Gosto que me enrosco de Sinhô e Ginga de Gafieira de Alcebíades Nogueira.

E já que estamos ouvindo gafieira e a gafieira tem seu berço na Lapa, vamos ouvir agora o que se toca por lá, hoje em dia.

Sequencia musical do 10º bloco

21 – O boêmio – 3'02”
22 – Forró Transcedental – 5'36”
23 – Meu cumpadi Sivuca - 2'44”

Total: 11'22”

Ouvimos com Cordão do Boitatá, O Boêmio de Anacleto de Medeiros, Forró Transcedental e Meu cumpadi Sivuca ambas composições e arranjos de Kiko Horta.

Outro grupo que frequenta a noite na Lapa é o Tira Poeira, jovens músicos que tocam o fino de nossa música instrumental. Vamos ouvir.
Sequencia musical do 11º bloco

24 – Delicado – 2'48”
25 – Vê se gostas – 6'43”

Total: 15'03”

Ouvimos o Tira Poeira interpretando Delicado e Vê se gostas de Waldir Azevedo.
Harmonia Brasil, a voz da música instrumental brasileira

Sequencia musical do 12º bloco

26 – Saliente – 5'31”
27 – Espinha de Bacalhau – 3'16”


total: 8'47”

Ouvimos com o trio Diálogos de um Chorão, formado por Valter Silva no violão de 7 cordas, Henry Lentino, no bandolim, programação e arranjos e Diego Zangado na bateria, percussão e efeitos, Saliente de Jacob do Bandolim e Espinha de Bacalhau, choro de Severino Araujo.

Bem querido ouvinte, o Harmonia Brasil de Hoje chegou ao fim. Você gostou da programação de hoje? Então deixe aqui a sua mensagem.
Nos encontraremos novamente na próxima quinta-feira para mais um Harmonia Brasil, a voz da música instrumental brasileira que tem apresentação de PC Nascimento, produção de Pierre Debbané e apoio cultural do Estúdio Novaarte. ..
Até lá.

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