segunda-feira, 24 de outubro de 2011

PROGRAMA HARMONIA BRASIL Nº 11

PROGRAMA HARMONIA BRASIL Nº 11
20102011

1ª Parte

Olá amigos, boa noite.  Pelas ondas ecléticas da Universitária FM mais um Harmonia Brasil, a voz da música instrumental brasileira.
A apresentação é de PC Nascimento, na produção de Pierre Debbané, e o apoio cultural é do Estúdio Novaarte.
Na programação de hoje, Harmonia Brasil de nº11 vamos ouvir muitos virtuoses do violão brasileiro, conhecer de perto a música de Egberto Gismonti, e muito mais.
Harmonia Brasil, a voz da música instrumental brasileira.
Começamos com o som capixaba de Wanderson Lopez e Marcos Resende.

Seqüência Musical 1º bloco

01 – Casa de Baden – de Wanderson Lopez, com ele ao violão. Disco gravado aqui no Estudio Novaarte.
02 – A turma do liceu – de Marcos Resende com ele nos teclados.

Sequência musical do 2º bloco.

03 – Domingo no parque - de Gilberto Gil com o Zimbo Trio.
04 – Nada será como antes – de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, com Carlos Malta no sax-soprano e flauta baixo.


Harmonia dos violões. Uma seleção de grandes violonistas brasileiros, apresentados por Myrian Taubkin e Rogerio Taubkin, pesquisadores musicais que produziram o Projeto Violões, reunindo a nata de nossos instrumentistas no ano de 1989.
Começamos com Marco Pereira, violinista de formação erudita, que desenvolve um estilo peculiar somando a tecnica erudita com as raizes brasileiras.

Sequencia Musical do 3º bloco

05 – Flor das Águas - 2'59”

Ouvimos Flor das Águas de e com Marco Pereira.

Canhoto da Paraiba, projetou-se a partir da década de 50, como o mais importante violinista do nordeste, o que não é pouca coisa. Seu estilo, fundindo elementos do choro a formas musicais nordestinas, influenciou diversos instrumentistas.


Sequencia Musical do 4º bloco

06 - Mulher Rendeira - 5'21”
07 – Menina da ladeiraAndre de Sapato Novo – 8'05”

Ouvimos com Canhoto da Paraíba, Mulher Rendeira de Zé do Norte, Menina da Ladeira de João Só, e André de Sapato Novo de Andre Victor Correa.

José Meneses, também nordestino do Ceará, já na década de 40 gravou inúmeros sucessos como solista de choro. Atuou em dupla com Garoto, e integrou o sexteto de Radamés Gnatalli.

Sequencia musical do 5º bloco

08 – Contrapontando – 2'30

Ouvimos Contrapontando de José Menezes com ele e Dino nos violões.

Ainda do Nordeste, de Pernambuco, Heraldo do Monte, considerado por Joe Pass um dos melhores violões do mundo. Heraldo participou do histórico Quarteto Novo, ao lado de Hermeto, Airto Moreira e Theo de Barros.

Sequencia musical do 6º bloco

09 – Rancho Fundo - 7'03”
Ouvimos No Rancho fundo de Ary Barroso, com Heraldo do Monte no violão.

Não podemos falar de violão moderno brasileiro sem falar de Rafael Rabello, cuja morte precoce entristeceu o nosso cenario musical. Virtuose em seu instrumento, foi aluno de Meira e atuou com Radamés Gnatalli. Integrou os grupos de choro Os Carioquinhas e Camerata Carioca. Rafael é admirado por músicos de todas as gerações.

Sequencia musical do 7º bloco

10 – Ainda me recordo – 2'54”
Ouvimos Ainda me recordo de Pixinguinha e Benedito Lacerda com Rafael Rabello ao violão.

Paulinho Nogueira, um dos principais estilistas da bossa nova, é autor de um método precioso de estudo de violão e foi professor de inúmeras estrelas do instremento.
Ouçamos Paulinho Nogueira.

Sequencia Musical do 8º bloco

11 – Pot-pourri de Garoto – 3'37”

Ouvimos, Tristezas de um violão, Duas contas e Gente Humilde, com o violão de Paulinho Nogueira.


Harmonia Brasil, vai para um breve intervalo e volta já já com a música 'cult' de Egberto Gismonti.


2ª Parte

Gravado e regravado pelos novos instrumentistas, a música de Egberto Gismonti entrou para o repertório do néo-choro ao lado de clássicos como Ernesto Nazareth, Pixinguinha e Jacob do Bandolin. A constatação é do tarimbado critico e pesquisador Tárik de Souza. Que classifica a música de Egberto como inclassificável, músico de formação erudita que escapa de qualquer rótulo e transcende a limites estéticos.

Sequencia Musical do 9º bloco


12 – Continuidade dos Parques - 2'59”

Ouvimos Continuidade dos Parques, de Egberto Gismontido do disco Academia de Danças de 1974.

Na sequência ouçamos a voragem eletrônica do disco Dança das Cabeças. Egberto foi um dos primeiros músicos brasileiros a plugar-se. Aqui ele usa Arps strings, Odissey e outros eletronicos além de violão e piano.

13 – Dança das Cabeças
14 – Café - 4'08”

Ouvimos Dança das Cabeças e Café com Egberto Gismonti e Academia de Danças, formado por Robertinho Silva na bateria, Luis Alves no baixo e Nivaldo Ornellas no sax e flauta.

Seqüência musical 10º bloco
15 – Baião Malandro – 3'49”
16 – Nó Caipira – 8'36”
17 – Frevo - 3'22”

Total: 22'54” +

Ouvimos do LP Carmo, originalmente lançado em 1977, Baião Malandro e do LP Nó Caipira, a faixa homônima e ainda Frevo. Nesse trabalho o Academia de Danças estava formado por Egberto no piano, violão e viola, Zé Nazario na bateria, Zeca Assunpção no contrabaixo e Mauro Senize nos sopros.

Egberto além de compositor é eximio instrumentista. Sua formação pianística determinou seu estilo ao violão, valorizando o trabalho da mão esquerda, em modelos de oito, dez e mais cordas.

Sequencia musical do 11º bloco
17 – Salvador - 6'46”
Ouvimos Salvador, composição de Egberto dedicada a Baden Powell.

Sequencia musical do 12º bloco
18 – Mágico – 7'29”
Ouvimos do LP Circense de 1979, com Egberto, Luis Alves, Roberto Silva e regência de Benito Juarez, a composições Mágico.

Sequencia musical do 13º bloco
20 – Luar do sertão – 2'44”
21 – Na baixa do sapateiro – 3”52”
22 – Urubu Malandro – 2'54”
23 – Brasileirinho - 4'50”

Bem querido ouvinte, o programa de hoje chegou ao fim. Esperamos que você tenha gostado e que nos encontremos na próxima quinta-feira para mais um Harmonia Brasil, a voz da música instrumental brasileira que tem apresentação de PC Nascimento, produção de Pierre Debbané e o apoio cultural do Estúdio Novaarte. ..
Boa noite e até lá.

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